Calêndula é nativa da África central e foi trazida e disseminada ao Brasil nos meados do século XVIII. Pertencente à mesma família das margaridas, curiosamente, essa flor abre suas pétalas assim que o sol nasce e as fecha na hora em que ele se vai. Aliás, seu nome é derivado de uma palavra latina - calendae - que significa "primeiro dia de cada mês", de onde se derivou também a palavra calendário (que, sabe-se, é baseado no ciclo solar).
No Brasil, a calêndula adaptou-se facilmente, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, ela é cultivada tanto para fins ornamentais como para a fabricação de medicamentos e cosméticos. A flor de coloração amarelo-alaranjada, caracteriza-se pelo inegável perfume e as folhas são macias e aveludadas.
Conta-se que na guerra civil americana, os médicos que atuavam nos campos de batalha utilizavam as flores e as folhas da calêndula para tratar os ferimentos dos soldados. Anos mais tarde, a ciência comprovou os efeitos que aqueles médicos conheceram na prática. No Brasil o seu uso fitoterápico é aprovado pelo Ministério da Saúde. A partir da calêndula, a medicina homeopática produz remédios que são usados oralmente, inclusive em períodos pós-operatórios. Na medicina popular, a planta é muito utilizada para tratar problemas uterinos e cólicas menstruais, estimular a atividade hepática e atenuar espasmos gástricos, mas é importante esclarecer que, em excesso, a planta pode provocar depressão, nervosismo, falta de apetite, náuseas e até vômitos.
Essa planta medicinal pode ser utilizada nas saladas, em forma de chá e como remédio. Infusão: 2 colheres de sopa das flores da calêndula em 1 xícara de chá de água fervente e deixar descansar por 5 minutos. Tomar 1/2 xícara de manhã e meia xícara à noite.
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